BOCA ... DAS FLORES
“Boca Maldita”!
“Rua das Flores”!
Coisa inaudita!
Contraste de odores!
Onde uma termina?
Onde a outra começa?
Talvez seja na esquina
Onde tem uma travessa.
Vê-se homem de paletó,
De gravata e boa-pinta,
Estressadamente só
Debaixo do sol de quinta.
Vê-se mulher passeando
Na pública passarela,
Garbosamente desfilando,
Nem que ninguém olhe pra ela.
Cada vivente que passa
Tem estilo singular.
Toda tribo, toda raça,
De todo tipo e lugar.
Gente de todos os ofícios,
De executivo a gari,
À sombra dos edifícios –
Marca o ponto por aqui.