ADRENALINA HOMICIDA

A arma na mão.

Na mão a vida

De alguém.

Que potência que se tem

Com o pau de fogo nas mãos!

E não importa

Quantos anos de vida

Viveu a vítima

E quão efêmera a sensação de poder.

Basta apertar o gatilho

E outra vítima escolher.

As vítimas nascem aos montes

Para o deleite do homicida.

Traficante ou não

O homicida é igual

Não vê distinção.

O que importa é a sua adrenalina egoísta...

Não tendo coragem para enfrentar

Os seus fantasmas

Suas frustrações

Desfere o golpe fatal na sua vítima.

Mal se vendo vítima de si mesmo também...

E de suas circunstâncias...

Até que um dia uma maior adrenalina

De outro homicida insano

Retira-lhe a vida

Perdida, perdida...

jose antonio CALLEGARI
Enviado por jose antonio CALLEGARI em 20/02/2006
Código do texto: T114330