ADRENALINA HOMICIDA
A arma na mão.
Na mão a vida
De alguém.
Que potência que se tem
Com o pau de fogo nas mãos!
E não importa
Quantos anos de vida
Viveu a vítima
E quão efêmera a sensação de poder.
Basta apertar o gatilho
E outra vítima escolher.
As vítimas nascem aos montes
Para o deleite do homicida.
Traficante ou não
O homicida é igual
Não vê distinção.
O que importa é a sua adrenalina egoísta...
Não tendo coragem para enfrentar
Os seus fantasmas
Suas frustrações
Desfere o golpe fatal na sua vítima.
Mal se vendo vítima de si mesmo também...
E de suas circunstâncias...
Até que um dia uma maior adrenalina
De outro homicida insano
Retira-lhe a vida
Perdida, perdida...