O fatal não faz mal...

Olhos de avião

Sobrevoando o pensamento minimalista.

Na mesma pista em sintonia

Com o umbigo dos rapa nuis.

E o meu doce caramelo azedo

Apodreceu na lentidão!

Por eu não ter tido tempo suficiente

Para sorvê-lo nessas horas ritmadas.

Mas andar com você ao largo do abismo...

Foram noites esgueiradas nas encostas da mente.

E ás vezes não faz mal uma queda fatal!

Só para amenizar a palidez dos olhos cansados

No fogo que consome o ato.

Dando ás cinzas o renascer do eterno

Signo do lírio que brota do fogo

Em meio a fumaça que fere os olhos

Germina de um ser caótico...

O eterno lírio de mercúrio!