ACTO DE FÉ

Defender uma constante

Não parece racional.

No mundo em que nós vivemos

Nada se mantém igual.

O Homem busca a Verdade,

Pesquisa, estuda, compara,

P’ra obter uma certeza,

Recorre a fórmula rara.

Nosso alfabeto não chega,

Os integrais são menores.

E seu cérebro não pára

Na ânsia de pormenores.

Pretende o mais que perfeito,

Atingir não sei bem quê,

P’ra descobrir o que é simples

Mas não sabemos porquê!

Não encontramos mais Vida

No Universo profundo.

Não há iguais condições

Noutros astros, noutro mundo.

Porque estamos nós aqui,

Neste momento presentes,

A procurar subsistir?

Não será por sermos crentes?!

Devemos a nossa vida

A um eterno acto de amor.

Divina é a coincidência

De sermos teus, Criador.

E todos nós Vos louvamos,

Ser futuro é a Esperança.

A Luz que de Ti dimana

Dá-nos toda a confiança.

Maria da Fonseca
Enviado por Maria da Fonseca em 20/02/2006
Código do texto: T114191