Selvagem desejo
Um selvagem desejo me invade,
Desejo de vento, desejo de rodas,
Desejo de insânia, desejo de riso.
Lateja e pulsa em mim um frêmito desesperado,
Meu peito efusivo bebe rock´n roll, come fumaça!!!
E me lanço ao vento pagão num grito feroz.
Rasguei rótulos, estereótipos e uniformes,
Queimei rg, cpf, titulo de eleitor,
Deixei de ser número, agora sou estrada.
Não quero saber de certo ou errado,
Guardem seus sermões paternalistas, por favor!!!
Pois minhas retinas só desejam estrada,
A lúdica estrada do selvagem desejo.
Thiago Cardoso Sepriano