SAUDAÇÃO A MARCOS LOURES
Pois é amigo e assim segue os versos
Meu mundo é pequeno cabe n’um cadinho
Minha rima me aproxima de amplexos
Alguns sinto, outros deixo no caminho
O poema certo para o lugar exato é eterna busca,
E na infinda busca: Dou a conhecer e conheço;
Compaixão, martírio, ilusão, piedade, fealdade.
No templo erguido; neste castelo de cristais
Eu me sento e no intento de saber dos céus
Apreendo do mar e das terras, das flores e do apreço!
Das águas e das crianças do simples e do belo
Não sei do certo, não sei do errado. Se sou pecado!
Peco! Aprendo e esqueço e eis o tormento? Aprendi?
Sou comum... Assim... Assim... Cruz e espaço e eterno fim!
Ouse me dizer amigo! O verbo é castigo?