Ilusoriamente...
No meu sonho etéreo, infindo
Te vejo constantemente em mim
Ilusoriamente vou sentindo
O sabor do teu beijo carmim
Usufruindo paz, um aconchego
Sem início, meio e fim.
O teu beijo carmim me incendeia
Me estraçalha sem dó, sem piedade
O meu pensamento sem rumo vagueia
Por ruas, vielas, cidade
O meu castelo de areia
Transfigurado em deidade...
Meu sonho, companheiro audaz
Desnuda desejos adormecidos
Sem se incomodar com o que eu penso refaz
Caminhos outrora vividos
Repletos de amor e paixão
Vazios no ser correspondido...
Autor: Edson Barreto Lima
Euclides da Cunha, 21/08/2008