Ambíguo!

Pelas vertentes das paralelas

Escorrem suores pela fricção

Dos movimentos dançados a luz do luar

Quadras de mãos percorrendo o dobre de corpos

Por sobre o pito do tapete persa branco

Várias e ofegantes respirações

Envoltas pelas risadas tímidas

E assustadas da ocasião inesperada

Duas se tornam uma

Em pensares chega a Lua,

Dando asas a mente

Dos transeuntes na Rua!

Lápis para dar cor nos olhos

Uma lágrima feliz, feito dama...

Vaidades lascadas, vadiagem vívida...

Lambendo os beiços, beijos no entorno...

Cerejas deslizantes ao gosto do prazer

Olhares masculinos ficam de fora

O tapete ainda espera, volátil...

Temperatura sem alta, algo mais...

Corpos tão sedentos de paixão

Inibições para outras malícias

Fulgaz vertigens em pleno gozo

O ar que recupera o fôlego!

Thyz & Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 19/02/2006
Reeditado em 09/10/2007
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