Amores Irresolutos

Amores irresolutos,

Tarde que chovia

Dálias abertas ao

Meio-dia

Céu de estio

E estrelas que

Morrem de frio... (com licença poética)

Amores irresolutos

E os dias vãos.

Sinto tua voz

Cálida e distante,

A abafar as

Tardes mornas

De um adeus de afã...

Desfaleço de tédio,

Tristeza, ira.

Amores irresolutos

Não regressam...

Dispersam,

Como as aves a

Desobstruirem

Ninhos.

Lenir Castro
Enviado por Lenir Castro em 20/08/2008
Reeditado em 21/08/2008
Código do texto: T1137395
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