A PATOTA.
O covarde adora viver em patota
Tá sempre na aba
Nunca tem opinião própria
E na ora do pau comer é o primeiro a fugir
Ou o primeiro a bater
Confiando é claro
No mano do lado pra lhe socorrer
O covarde da patota
É bundão sim...
E esse covarde
É mais comum do que se imagina
Adora cocktail
Um papo na esquina
Adora adorno na lapela do paletó
Salvo conduto na patota.
E tem todo o tipo de patota
A de escritor, a de magistrados,
A de pastor,
A de políticos,
E de outros bichos que andam por aí
Comendo pelas beiradas...