A PATOTA.

O covarde adora viver em patota

Tá sempre na aba

Nunca tem opinião própria

E na ora do pau comer é o primeiro a fugir

Ou o primeiro a bater

Confiando é claro

No mano do lado pra lhe socorrer

O covarde da patota

É bundão sim...

E esse covarde

É mais comum do que se imagina

Adora cocktail

Um papo na esquina

Adora adorno na lapela do paletó

Salvo conduto na patota.

E tem todo o tipo de patota

A de escritor, a de magistrados,

A de pastor,

A de políticos,

E de outros bichos que andam por aí

Comendo pelas beiradas...

jose antonio CALLEGARI
Enviado por jose antonio CALLEGARI em 19/02/2006
Reeditado em 21/02/2006
Código do texto: T113728