NAMORO
Ao anoitecer na cidadezinha
e algumas estrelas já a brilhar,
ouve-se o chamar da igrejinha
com os seus sinos a badalar.
O jovem retorna do labor,
naquela lavoura cultivada
e ao entrar naquela cidade
já avista seu grande amor,
aquela mocinha na sacada.
Coração numa só felicidade
ele oferece então uma flor
para aquela que é sua amada.
Mais tarde sob a luz do luar
o casal tem novo encontro
e para, finalmente, namorar
o cenário já está pronto.
Ali naquela florida praça,
ao redor do velho coreto,
eles declaram seus desejos.
São duas almas puras.
Ela declama um soneto
enquanto ele lhe abraça.
Trocam promessas e juras,
além de carinhos e beijos !
SP. 19/08/08
Fernando Alberto Couto