Alma de Poeta

Oiço o cantar das ondas,

Quando embatem na areia molhada,

E escrevo, sobre as suas maravilhas.

Vejo a lua lá no alto, brilhando

Beijando o mar, seu amigo,

E escrevo, sobre sentimentos de amor.

Oiço uma canção triste,

Que quase me leva a alma,

E escrevo sobre a revolta e a tristeza,

De tempos passados.

Vejo a chuva cair, bem de mansinho,

E beijar o chão seu companheiro,

E escrevo sobre nostalgia e sobre a vida,

Mas aquela vida, que deixamos passar por nós,

Aquela vida, que já não se vive,

Que espera-se simplesmente que termine,

Como se fôssemos simples espectadores,

De nós próprios.

Oiço o chilrear dos pássaros,

E lá começo eu, nas minhas divagações,

Sobre o amor,

Sobre sentimentos ausentes, perdidos,

Sobre a felicidade e a alegria.

Tenho alma de poeta,

E no coração levo o mundo,

Que tento transformar num lugar melhor.

Tenho um sentido de existência reduzido,

Que me faz amar e sofrer.

Escrevo sobre o que dói,

Sobre a felicidade e amor.

Sobre tudo o que me vai na alma...

Mas acima de tudo escrevo com alma,

Por isso,

Tenho alma de poeta.

deusaii
Enviado por deusaii em 19/08/2008
Código do texto: T1135188
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.