SOUL CULT + SOU ESCÓRIA.
À moda
chef é ser cool,
sêr cult é ter net e orkut?
É saber ser
sábio no blog,
no cyber e no ipod?
É phuder
do youtube
tomar do chaos d'mundo o ar
do ad absurdum?
E no full time?
Ah! é ser o web site igual a você?
Doravante
o "Eu" incréu,
que dessemelha
em mimetismos,
virou vírose
metáforica do chip?
É o bit
tido uno somado
du zero a um
dígitalizado.
O 'Stá
em off modem estandby,
impõe limite a razão
quão derrea o linde
imoderado da emotion.
Nest'hora
chat é castigo!
A vida lídima é libré,
não tem libra, nem calibre.
Não tem link, nem backup, nem desktop.
É muito mais que a banda larga,
é a virtude do gargalhar sorrindo.
É muito mais que comer sonhos de valsas em Viena ou Oslo.
É romper
o mito do quebranto virtual
sem temer ao santo-padre.
É flanar, voilá, é dançar na quemesse e na pop art,
é fazer parte da comuna
contra a "Net do mal".
É muito mais que o fog londrino e o chucrute germânico.
É comer
um rabo de saia com arroz de cuxá.
É o beber
da catuaba num cálice de aroma.
É o
deixar se levar
pelo requebro pungado.
É pungar roda-gira do tambor-de-crioula no contra-tempo marcado.
Aos habitués
da chans elysee
falei filosofei em francês,
soltei o verbo, parei!
Detive-me então,
apertei o play em plena Paris à margem do Sena.
Na Lido
ao cruzar da Barata para a Prado Júnior???
Ah!!!!
Não fora d'antes, daqui ó pá!
A Copacabana o corpo do mundo?
De "cara",
o cara de cara online
no cul-de-sac do absinthum,
perdir a cabeça,
fui parar em Madrid
com Miró e Hermingway
imoto ao cubo tributo a Picasso e Gaudí.
Ser cool.
Ser cult.
Ser soul no orkut.
Ser da urb cosmopolita.
Ser blue.
Ser style.
Ser blue-jeans fashion.
Ser da nata do leite,
do lixo da urb,
Ser o bacilo que fermenta o'iorgute.
Ser puto,
seu filho da puta.
Sou do gosto amuado
de comer kibe cru em Beiruthe.
Cantei! Peidei!
Gritei! Meidey! Meidey!
Fiz um escarçeu,
cair de porre no hai-kai com saquê japonês.
Entre
vômitos, escarros e escrachos:
Vim, Vi, Venci! Ave César!
Fui a pé de biga à Roma pro Coliseu.
Sou do grogue.
Sou escroque.
Sou o homo sapiens a escória do mundo.
Por mais
que isso lhe cuspa e custe,
kiss-me agora?
No back-groud
Eu, Dali e Van Gogh vertemos amônia na arte de Botero, fui parar pra lá de Teerã... avôEI!
Agora vai...
"Surge et ambula!" [Levanta e anda].
SERRAOMANOEL SLZ/MA - TRINIDAD - 10.05.2008.
À moda
chef é ser cool,
sêr cult é ter net e orkut?
É saber ser
sábio no blog,
no cyber e no ipod?
É phuder
do youtube
tomar do chaos d'mundo o ar
do ad absurdum?
E no full time?
Ah! é ser o web site igual a você?
Doravante
o "Eu" incréu,
que dessemelha
em mimetismos,
virou vírose
metáforica do chip?
É o bit
tido uno somado
du zero a um
dígitalizado.
O 'Stá
em off modem estandby,
impõe limite a razão
quão derrea o linde
imoderado da emotion.
Nest'hora
chat é castigo!
A vida lídima é libré,
não tem libra, nem calibre.
Não tem link, nem backup, nem desktop.
É muito mais que a banda larga,
é a virtude do gargalhar sorrindo.
É muito mais que comer sonhos de valsas em Viena ou Oslo.
É romper
o mito do quebranto virtual
sem temer ao santo-padre.
É flanar, voilá, é dançar na quemesse e na pop art,
é fazer parte da comuna
contra a "Net do mal".
É muito mais que o fog londrino e o chucrute germânico.
É comer
um rabo de saia com arroz de cuxá.
É o beber
da catuaba num cálice de aroma.
É o
deixar se levar
pelo requebro pungado.
É pungar roda-gira do tambor-de-crioula no contra-tempo marcado.
Aos habitués
da chans elysee
falei filosofei em francês,
soltei o verbo, parei!
Detive-me então,
apertei o play em plena Paris à margem do Sena.
Na Lido
ao cruzar da Barata para a Prado Júnior???
Ah!!!!
Não fora d'antes, daqui ó pá!
A Copacabana o corpo do mundo?
De "cara",
o cara de cara online
no cul-de-sac do absinthum,
perdir a cabeça,
fui parar em Madrid
com Miró e Hermingway
imoto ao cubo tributo a Picasso e Gaudí.
Ser cool.
Ser cult.
Ser soul no orkut.
Ser da urb cosmopolita.
Ser blue.
Ser style.
Ser blue-jeans fashion.
Ser da nata do leite,
do lixo da urb,
Ser o bacilo que fermenta o'iorgute.
Ser puto,
seu filho da puta.
Sou do gosto amuado
de comer kibe cru em Beiruthe.
Cantei! Peidei!
Gritei! Meidey! Meidey!
Fiz um escarçeu,
cair de porre no hai-kai com saquê japonês.
Entre
vômitos, escarros e escrachos:
Vim, Vi, Venci! Ave César!
Fui a pé de biga à Roma pro Coliseu.
Sou do grogue.
Sou escroque.
Sou o homo sapiens a escória do mundo.
Por mais
que isso lhe cuspa e custe,
kiss-me agora?
No back-groud
Eu, Dali e Van Gogh vertemos amônia na arte de Botero, fui parar pra lá de Teerã... avôEI!
Agora vai...
"Surge et ambula!" [Levanta e anda].
SERRAOMANOEL SLZ/MA - TRINIDAD - 10.05.2008.