Levanta-me...


Da lembrança que não quero rememorar.
De tudo o que recorda e já se foi.
Levanta-me do momento que
Deixou marca do carinho teu.

Da mania e desejo de doar
O coração que foi somente teu.
Lavanta-me do que restou da
Bondade sem limite que te ofertei.

Do sabor indescritível do
Beijo sem pecado que apreciei.
Depois de erguida sem cair na
Alameda extinta que nessecito olvidar,

Levanta-me do amor que preciso
Tirar das entranhas, pois de recordação
Não se vive nem tão pouco se lamenta.

Quase em súplica peço:
Levanta-me de uma vez que por incrível
Que pareça, consegui te esquecer.
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 18/08/2008
Reeditado em 18/08/2008
Código do texto: T1134673