O Perfume das Letras 
 

As letras sentem-se
no perfume das rosas
no delírio dos tempos
por caminhos serenos 

Da ternura faz-se um poema
nos sentimentos da alma
percorridos por rotas
mesmo estranhas 

O amor abençoa o poeta
esvoaçando pelas nuvens
à procura da sua amante
por uma só estrada 

As letras reflectem
o passado de um poema
coberto de urzes
no descampado da natureza 

São reflexos solitários
num aviso à humanidade
delirante e feliz
quando em paz perene 

A infantilidade do poeta
sente-se no meio das crianças
e com elas brinca
na ignorância do tempo.
pedrovaldoy
Enviado por pedrovaldoy em 18/08/2008
Reeditado em 08/01/2010
Código do texto: T1133465