REPOUSO

Silêncio que me paz desejada.

depois de travessia por árdua jornada.

E de tantos ruídos me martelarem a cabeça,

e sacudir minha carcaça tão cançada.

Não posso mais, buscar na calmaria,

o ruminar da dor de um dia.

Que devo , esquecer por completo.

já que em breve a luz do amanhã irradia.

Sinto que algo de divino surge no paradeiro,

tenho a plena certeza que é Deus por perto.

A observar em repouso, alguém fiél e temente.

Naquele tugúrio fechado, com o coração aberto.

Não há luz no lugar, dominado pela escuridão,

o pensamento vazio no sossego não trás nada.

São apagadas preocupações e elétricas emoções,

é a introspecção em hermética consciência apagada.

Então o momento vem e já preparado o despertar,

revigoradas as energias, aguçado o sentido de luta.

Em sensatez é chegada a hora de nova jornada,

hora de continuar em frente a velha labuta.

Pacomolina
Enviado por Pacomolina em 17/08/2008
Reeditado em 19/04/2009
Código do texto: T1133083
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