REPOUSO
Silêncio que me paz desejada.
depois de travessia por árdua jornada.
E de tantos ruídos me martelarem a cabeça,
e sacudir minha carcaça tão cançada.
Não posso mais, buscar na calmaria,
o ruminar da dor de um dia.
Que devo , esquecer por completo.
já que em breve a luz do amanhã irradia.
Sinto que algo de divino surge no paradeiro,
tenho a plena certeza que é Deus por perto.
A observar em repouso, alguém fiél e temente.
Naquele tugúrio fechado, com o coração aberto.
Não há luz no lugar, dominado pela escuridão,
o pensamento vazio no sossego não trás nada.
São apagadas preocupações e elétricas emoções,
é a introspecção em hermética consciência apagada.
Então o momento vem e já preparado o despertar,
revigoradas as energias, aguçado o sentido de luta.
Em sensatez é chegada a hora de nova jornada,
hora de continuar em frente a velha labuta.