PALAVRA

Doeu

como há tempos não doía.

Uma palavra bem

ou mal dita

fez rebentar o meu peito,

deixá-lo ferido

a sangrar sem estancar.

Palavra dita,

num momento,

que não deveria ser pronunciada.

Deveria permanecer calada.

Verdadeira?

Equivocada?

Ainda não a defeni.

Só sei que me machucou

e me deixou a doer,

no meu mais íntimo,

no oculto do meu ser.

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