DIARIAMENTE
Auroras, solstícios, hoje mesmo, um eclipse!
Lagartos, formigas, uma flor com perfume,
Calendário, muito tempo, pouco, equinócios!
Agora, enquanto escrevo, no rádio, o bolero,
Quando saio, borboletas, sempre duas, rodeiam,
Se tem música, sol, se nada tem, em tudo há!
Se distraio, no espelho, adivinha? Quem vejo?
Se sorrio, no Rio, no poema que crio, imagina...
Agora toca, no rádio, Ravel, o bolero, eu espero...