PRISIONEIRO
Moram em mim muitas almas condenadas
Inconciliáveis,egoístas e sorrateiras
Meu corpo já não existe
Personagens de uma ficção absurda
Convidam mais e mais forasteiros
Fundo uma cidade
Mas quem vai administrar?
Redimirem-se,não querem
Bandidas, seguem nessa vida louca
O real já nem sei o que é
Finjo entender,encontro um amor
Compartilho a dor
Anjos surgem desse enlace para me salvar
Decaídos se amotinam
Descobrem que a luz é real
Pouco a pouco o perdão conseguem
Deixando o amanhecer em paz