PRISIONEIRO

Moram em mim muitas almas condenadas

Inconciliáveis,egoístas e sorrateiras

Meu corpo já não existe

Personagens de uma ficção absurda

Convidam mais e mais forasteiros

Fundo uma cidade

Mas quem vai administrar?

Redimirem-se,não querem

Bandidas, seguem nessa vida louca

O real já nem sei o que é

Finjo entender,encontro um amor

Compartilho a dor

Anjos surgem desse enlace para me salvar

Decaídos se amotinam

Descobrem que a luz é real

Pouco a pouco o perdão conseguem

Deixando o amanhecer em paz

LÉO VINCEY
Enviado por LÉO VINCEY em 16/08/2008
Código do texto: T1130976
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