O que se passa, passado...

Lua da tez em afrescos

Paladar tonal, riscos laminados...

Drogas em peso a preço de ouro

Vil bandido, escaramuças...

Trafalgar espera grandes ondas

Hordas distintas avançam pelo átrio

Seivas adocicadas antes da corrida

Passado passando na tela, mix...

Tudo se avizinha do tempo

Viradas no escuro do sentir

Escapar pelas mãos vaza maior...

Veículos para outra imaginação

Ação cerrada no continium

Isolantes para previsões régias

Na prévia que o sufoco entala

Da gaia ciência, friso pela Alemania...

Paradoxos m doses de absinto,

Fuga da Amazônia legal

Madeiras tampando o sol fero

Feito peneiras de garimpo, avos...

Marginal sedenta de sangue

Mordidas no pescoço, leito seco,

Ametistas para velhas jóias

Restauradas como um outro afresco

A Lua ainda encara o dia

E o teu gozo sumiu no mapa

Ossos navegando na nau fantasma

Piadas pichadas & escaravelhos

Matemática aplicada sobe a conta

Pagãos não têm medo de mostrar os seios

Nada na veia, nem pó, nem cápsulas...

Asneiras escorrendo na vidraça

Pegou o ônibus, desceu em Andrômeda...

Correia solta, a fita parou no atro...

Minha doce amiga vai rir novamente

O surto que a verve não explica!

Enquanto alguns vão pensando

Outros apenas executam, prosas & verso...

Grafite na folha branca, avesso...

Convexo já virou música & motel

Outras alforrias para novos otomanos

Areia crispada já relatada em “O Vermelho”,

Apêndice na longeva “Arrakis”,

Alguém vai entender lá no futuro

Bibliotecas tomadas de assuntos

Inumanos & outras fantasias rupestres

Da mística do Sol, traquejos célticos,

Disparos em verbetes alucinógenos

Cantar o mar & lindas praias

Afrodisíacos para acalmar o tempo

Incensos & velas, novos altares,

Imensidão azul para ser explorada

Lâminas ardentes andando na cortina

Acústica acelerada no novo milênio!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 17/02/2006
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