Insulto solene com toda a pompa que merece o asno analfabeto, que resolveu se tornar rei
Isso não é nem uma poesia.
Isso é impaciência.
Preciso apenas de um buraco no mundo,
onde eu possa empurrar goela abaixo,
meu asco e meu nojo, diante de qualquer coisa
que cheire à Prada da última estação
ou à última descoberta científica.
Cabe tudo na vala comum.
Porque quando viramos comida de verme,
tudo se torna comum.
Isso aí, meus irmãos
Alimentem suas almas
com mais e mais capim.
Embriaguem-se de seus perfumes horrorosos.