Durante as madrugadas nossos sonhos se afloram.
Com papel e caneta em forma de letras.
Na calada da noite nos vemos a sós.
Com nossas fantasias e delas fazemos poesias.
Poemas para a lua, para os grandes amores.
Nem sempre realizados, mas o que importa?
Quem os ler terá lindos sonhos.
Quem sabe viverá-los por nós.
Nós, que fingimos ser o que não somos.
Fazemos com que acreditem no que escrevemos.
Este é o nosso segredo, nosso mundo irreal.
Fazemos parecerem verdadeiros, o que importa.
Sonhos! Só nos resta sonhar.
Sonhar com um amor imaginário, irreal.
Que nada, nem ninguém poderá apagar de
dentro de nós.
Amor...Pelo belo...
Sonhado...Desejado...
Durante as longas madrugadas frias!