Réquiem da Tristeza
Réquiem da Tristeza
Vazia está a alma
Não tem amor, não tem dor.
Um grande deserto forma-se dentro
E todo o sangue que há, parece secar.
Logo estará sendo habitada por seres nocivos e infelizes
Credo, o terror se assemelha a ela, e a imagem no espelho não tem cor nem brilho.
Quem é este que grita em meio a um mórbido silencio?
Trafegando na contra mão da vida, fecha os olhos e segue.
Assim não sente nada, o nada torna-se uma companhia,
Cruel amigo se faz as noites frias, e os dias áridos
Toda a magia do crepúsculo é indiferente
A pessoa que transita por este mundo, ontem era a alegria num amanhã promissor,
Hoje conta as horas para a última batida.
Mas de repente alguém surge e resgata este ser oprimido
Um forte cavaleiro em sua reluzente armadura, é um “Jorge”, que vem expurgar os dragões
Senta, conversa, orienta e estende a mão
Ele traz o sol, nos faz gente de novo
Em sua sombra caminha-se seguro e confiante
Volta a fluir nas veias o liquido vital, corando a face reluzindo as cores
Diz não ao mau
Segue o seu caminhar, se volta e nos chama a caminhar nossa própria estrada
Sorri, pisca e desaparece deixando uma brisa na sua ausência
Somos outra vez vida, na correte pra novos acertos e erros
E distante fica a batida do adeus.