Réquiem da Tristeza

Réquiem da Tristeza

Vazia está a alma

Não tem amor, não tem dor.

Um grande deserto forma-se dentro

E todo o sangue que há, parece secar.

Logo estará sendo habitada por seres nocivos e infelizes

Credo, o terror se assemelha a ela, e a imagem no espelho não tem cor nem brilho.

Quem é este que grita em meio a um mórbido silencio?

Trafegando na contra mão da vida, fecha os olhos e segue.

Assim não sente nada, o nada torna-se uma companhia,

Cruel amigo se faz as noites frias, e os dias áridos

Toda a magia do crepúsculo é indiferente

A pessoa que transita por este mundo, ontem era a alegria num amanhã promissor,

Hoje conta as horas para a última batida.

Mas de repente alguém surge e resgata este ser oprimido

Um forte cavaleiro em sua reluzente armadura, é um “Jorge”, que vem expurgar os dragões

Senta, conversa, orienta e estende a mão

Ele traz o sol, nos faz gente de novo

Em sua sombra caminha-se seguro e confiante

Volta a fluir nas veias o liquido vital, corando a face reluzindo as cores

Diz não ao mau

Segue o seu caminhar, se volta e nos chama a caminhar nossa própria estrada

Sorri, pisca e desaparece deixando uma brisa na sua ausência

Somos outra vez vida, na correte pra novos acertos e erros

E distante fica a batida do adeus.

Cabilla
Enviado por Cabilla em 12/08/2008
Código do texto: T1124518
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