BIOGRAFIA
Estou áspera de ralar a mão na parede,
Cavar a terra sem pá, destravar a porta!
Não morta, eu vivo de lutar por tudo...
Se condensasse em um vidro minha vida
Mesmo a transparência turva estaria,
Embaçada em volta por respirar ofegante.
Cada hora do dia se amontoa sobre mim,
Digo sim a todas elas e elas me devoram.
Só o pensamento escapa: Ileso, leve, livre!