PROSCÊNIO
À luz
do proscênio,
eu as via: imane por fora, sem veste e assentia por dentro.
Eram maçãs alvacentas de casca grossa.
Uma
d'ànima torpe
encerrada no erro,
a outra à esbulhar-me o afeto, sem jamais desapossar-me o sublime.
Aplausos!
Em cartaz: "hoje um alguém sem rosto na platéia do mundo".
MANOELSERRAO – SLZ/MA – TRINIDAD – 11.08.2008.