O nascer do sol
Tudo isso traz saudade do meu tempo de criança,
Quando ia para a escola a brincar
Com meus amigos e sujos de poeira,
Hoje estou crescido e só saudade ficou,
Hoje estou por aqui entre ruas e avenidas,
Entre transito perigoso,
Entre selva de concreto.
São estes arranha-céus,
Onde a paz foi para sempre,
Só ficou a espera de um dia tudo mudar,
Parei para pensar e olhei para o céu
De nuvens escuras onde só tem fumaça
Das chaminés das industrias,
Onde tudo é correria, ninguém tem paz
Nem descanso quando sai do trabalho,
Talvez nem chega em casa.
Esta é a selva de concreto,
Onde não tem índio e nem feras,
Mas tem as feras humanas
Que são piores que qualquer uma delas.
Por causa de um vintém,
Tiram a vida de alguém