O nascer do sol

Tudo isso traz saudade do meu tempo de criança,

Quando ia para a escola a brincar

Com meus amigos e sujos de poeira,

Hoje estou crescido e só saudade ficou,

Hoje estou por aqui entre ruas e avenidas,

Entre transito perigoso,

Entre selva de concreto.

São estes arranha-céus,

Onde a paz foi para sempre,

Só ficou a espera de um dia tudo mudar,

Parei para pensar e olhei para o céu

De nuvens escuras onde só tem fumaça

Das chaminés das industrias,

Onde tudo é correria, ninguém tem paz

Nem descanso quando sai do trabalho,

Talvez nem chega em casa.

Esta é a selva de concreto,

Onde não tem índio e nem feras,

Mas tem as feras humanas

Que são piores que qualquer uma delas.

Por causa de um vintém,

Tiram a vida de alguém

Teixeira Marques
Enviado por Teixeira Marques em 11/08/2008
Código do texto: T1122915
Classificação de conteúdo: seguro