MEUS DEVANEIOS

Meus singelos devaneios

Surgem lentos, devagar,

Deste coração se evolam,

Gotas da beira do mar.

Molham a areia da praia

Com que levanto castelos,

Mas vem a onda e não deixa,

Que me perca em meus anelos.

Ao desfazer da escumilha

Insiste o meu devaneio.

Olho ao longe o grande mar,

“Que tu chegues, é o que anseio,

Neste coração habita

Desde sempre, o teu ardor.

Continuarei a sonhar

Só contigo, meu amor”

Transformar meus devaneios

Em viva realidade,

Meu desejo confessado

Pra alcançar a f’licidade.

Lisboa, 28.09.05

Maria da Fonseca
Enviado por Maria da Fonseca em 15/02/2006
Código do texto: T112275