MEUS DEVANEIOS
Meus singelos devaneios
Surgem lentos, devagar,
Deste coração se evolam,
Gotas da beira do mar.
Molham a areia da praia
Com que levanto castelos,
Mas vem a onda e não deixa,
Que me perca em meus anelos.
Ao desfazer da escumilha
Insiste o meu devaneio.
Olho ao longe o grande mar,
“Que tu chegues, é o que anseio,
Neste coração habita
Desde sempre, o teu ardor.
Continuarei a sonhar
Só contigo, meu amor”
Transformar meus devaneios
Em viva realidade,
Meu desejo confessado
Pra alcançar a f’licidade.
Lisboa, 28.09.05