DESAMOR

Ingrata que me faz penar em ruídos paixão humilhante,

nas manhãs nas tardes e noites que vivo a esperar.

Uma mínima atenção de seu olhar maldoso e arredio,

e que muitas lágrimas de dor me fizeram derramar.

Vagueio pelo mundo despedindo outros amores,

Somente o seu comporta o meu coração clemente.

Sou um farrapo, pois me escravisaste até a alma,

mas desprezando me mata de amor lentamente.

Se da minha boca se nome sai e um outro escuta,

o ridículo me porá na língua do povo chacoalhador.

todos irão me pilheriar as razões incompreendidas,

ninguém entenderá que isso é um mal de amor.

verga repetida os olhos em escánio ás minhas lágrimas,

seu riso é o contraste ao meu sofrimento em murmúrio.

sabes que triste e sem mais querer me ver em público,

irei no abandono perecer sozinho sem qualquer barulho.

Pacomolina
Enviado por Pacomolina em 09/08/2008
Reeditado em 19/04/2009
Código do texto: T1120022
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