DESAMOR
Ingrata que me faz penar em ruídos paixão humilhante,
nas manhãs nas tardes e noites que vivo a esperar.
Uma mínima atenção de seu olhar maldoso e arredio,
e que muitas lágrimas de dor me fizeram derramar.
Vagueio pelo mundo despedindo outros amores,
Somente o seu comporta o meu coração clemente.
Sou um farrapo, pois me escravisaste até a alma,
mas desprezando me mata de amor lentamente.
Se da minha boca se nome sai e um outro escuta,
o ridículo me porá na língua do povo chacoalhador.
todos irão me pilheriar as razões incompreendidas,
ninguém entenderá que isso é um mal de amor.
verga repetida os olhos em escánio ás minhas lágrimas,
seu riso é o contraste ao meu sofrimento em murmúrio.
sabes que triste e sem mais querer me ver em público,
irei no abandono perecer sozinho sem qualquer barulho.