Rolinha que voa, voa, rolinha
És tão linda, ave querida
Seu cantar me desperta
Seu voar me alerta
Adoro acordar com seu canto
Você é um encanto.
Oh doce rolinha
Você nunca está sózinha
Que canta em minha janela
Faz arruaça em meu quintal
Sobe nos galhos, rufla e agita
Suja as roupas do meu varal
Mas é bonita, bonita...
Quando seus ovinhos eclodem,
Seu parceiro é quem ajuda a cuidar da ninhada.
Que carinhas mais feias
Tal e qual a pinto molhado, arrepiado
Mas o amor de vocês é único...tão lindo!
Ah, o que houve?
Que barulho foi esse?
Uma Rolinha caiu da árvore.
Pobreziha... está agonizando!
Sua ninhada tá sozinha.
Já sei! Vem cá, moleque:
Você matou a mãe Rolinha !
JOGUE FORA SEU ESTILINGUE!
M E G
OBSERVAÇÃO: Fiz essa poesia em homenagem a minha amiga Scheila (Olhos Azuis), que mora lá nas bandas do Sul (com todo respeito).
Conversávamos no MSN sobre o Albatroz e ela lembrou-se de uma ave tão Nossa, tão brasileira: A Rolinha, que nunca anda sozinha ... Então, me contou sobre como as rolinhas vivem, isto é, no seu quintal. Vejam isso:
não tenho muita coisa para contar, o que falei pra vc, é que elas são fieis aos companheirinhos dela, tanto o macho como a femea. Depois de haver o casamento rsss, elas jamais trocam de par.........Se um deles morre, a outra pemanece sozinha até morrer.........nunca aceita outro. Elas são amorosas com os filhotes, e muito.
Vivem pertinho do ninho cuidando para nada aborrecer os filhotinhos.
Descem para catar comida, são rápidas, e vivem olhando para os lados com muito cuidado.
Arrulham o tempo todo.
São meigas, delicadinhas... Passo horas olhando um casal de rolinhas que vem ao muro e ao telhado. Elas namoram de uma forma tão linda.......
Que bom que os seres humanos fossem como as rolinhas: Carinhosas, fieis, e dedicadas ao parceiro.
Bem amiguinha, é isso......
bjos
Scheila (Olhos Azuis).