Ausência
Latente sangra no meu peito
Rubras as pétalas das flores,
A cor que pinta as dores
No abandono mais que imperfeito.
Como um lobo solitário e faminto
Lamentos meus sob a luz do luar,
Ao menos assim quem dera aliviar
A dor do desamor que sinto.
O silêncio amargurado da solidão
Sopra-me com gelado açoite
Na travessia da fria madrugada,
Grita em descompasso o coração
Enquanto na escuridão da noite,
Choro a ausência da minha amada.