Copo vazio.
Já sumiu, a dor que assumiu a forma de nada.
Dentro, copo vazio, de todo porte,
De nada que seja, é flor que secou.
Doce o cheiro de um dia de nunca mais.
Em todo sinal, há mais e um porem,
Pequena, sóbrio o estar só.
E não há fuga,
Distância nenhuma, revoga a prisão intima.
É tua, o que ? não digo?
Faço deste, o tempo de não ficar calado.
O que sou? Além do que se vê?
O tempo de me pedir acabou,
Descobriu o pouco que contei.
Mas de você tirei dos gestos, tudo o que não disse.
Do teu corpo tirei tudo, e marquei teu intimo, como se fosse meu.