Regências ultramarinas & costas sem sintonias!
Píncaros & pantufas, espelhos parciais...
Falange aberta em gruta em queda
Palanquinho para esperas & romances
Fragmentos de aparatos espectrais
Purificação do silêncio, ouvido absoluto...
Derivações da lira paulistana, abduzidos...
Outro grito solto no ar, algumas travessuras...
Dores para rim nenhum colocar defeito
Cerveja em falta no momento, então chama o síndico...
Foi falar com o homem no andar de cima
Entrevista na rádio vai passar agora
Outra música para ouvir no cair da noite
Salameques saltitantes, desova de represa...
Espírito de porco vagando pela falta de melodia
Som na caixa “mané”, cadê o no jargão?
Lista de aprovados comprados antes do tempo
Dinheiro escorre pelo ladrão, fama sem fortuna...
Pedaços pequenos para dividir com muitos
Falácia para meio espetáculo, epa sobrou cortinas...
Sebo nas canelas, la vem a polícia correndo...
Cana para aguar e dar um sono danado
Sonhar, sonhando sonhado, feito lamúrias...
Pelas barbas de Netuno, mais água salobra...
Enquanto a doce, só depois da chuva...
Esquecido pelo tempo, esquecendo também...
Deixando de lado o medo de perder
Para que nada mais vai restar ainda
A confusão torna o mês mais comprido
Culpe o dinheiro a falta de gás ainda
Corroendo a proximidade com toda à distância
O silêncio se quebra no ronco do motor
Gasolina passando, mas que cheiro de erva...
Credo, alguém esta de toxina elevada...
Portão para autos e outras confusões
Fumaça engarrafada segue a construção...
Latim se perdeu na ação do tempo
Sobraram nomenclaturas & outros quetais
Sobrou também paciência no olhar a vista
Para informar a volta dos princípios
Em cada um uma vontade de crescer
Fugiram da escola, esqueceram a gramática...
Penas para quem pisa fora da trilha
Cadê o mochileiro?
Entrou na porta atemporal, fugiu para Orion...
Blake esquenta os Urais novamente
Virando Dante do avesso no reverso
Algumas medalhas, moedas & confusões!
Uma nova trilha para tocar a nau escura! Vamos navegar...
Peixão89