Pelos Mares...! – II

Aliciou a avenida, práticas em abacate suicida,

Do sorgo o vermelho que embebeda, há Borges,

Entre Manilla & Havana, tira 7, o mar profundo,

Atacado no varejo, redondilhas soma bactérias,

Dos argumentos, a falange que aglutina irreais,

Planta do pé que assola, atrapalha o manejo,

Caricatura que a ruptura artista mal define,

Qual engodo vira na tarde seguinte sem avisos,

Tardou a rua que os fantasmas ainda espreitam,

Vozes dissonantes na rubra razão de ser & estar,

A mal cortada sílaba que inversa o estado das coisas,

Qual ponto que transfere o cardeal, números abstratos,

Sentença que cresce a maneira fermento úmido,

Ora não lamentes, alguns centímetros pesam mais,

Da boca abraçada na parte mais tenra sem pressa,

O cisco, o caco, algum vazio em toda falta que se tem,

Feito palavra, para cada sentido dado,

Como se não houvesse uma única voz a persuadir,

A linha dentro do texto, dentro do contexto a definir...

Ainda virá o mar a bater na porta, boa noite!

Um rasgo traçado no ar – chamando Aldebaran...

Caroços bóiam no outro lado da calçada!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 05/08/2008
Reeditado em 20/10/2008
Código do texto: T1114857
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