Lábios de uma Morte
Em cada esquina que paro,
Em todo o rosto que olho,
Quem encontro, és tu
Com um sorriso diabólico
Entre suas madeixas loiras
E seus fulminates olhos azuis
És tu quem me aguarda depois da esquina,
Depois da ladeira que tu devoras
Quando teus lábios vierem de encontro com os meus,
Sentirei a pesada culpa de não ter te sorrido de volta
Naquele fim de tarde que apreciávamos o céu em toda a sua [pureza.