AS ROSAS E OS CANHÕES

Aprisionados num livro de contos, em fantasticas historias de amor, vejo trocas de anéis hipócritas, restos de mosaicos humanos, coloridos de rosas vencendo os csnhões.

Não vejo lares felizes, apenas seres sendo levados.

Um homem que ilumimou o céu, disse amém, um bêbado que perdeu a cachaça, morreu sorrindo.

A prostituta que sentou descalço na janela do seu tempo se esqueceu chorando.

Enquanto eu penso, a seca assusta, as armas destroem, o mar avança.

Ditadores se dizem deuses, samtos são derretidos, templos encapuçados.

A fome fazendo mais um "gol", e os ambulantes da vida passeando entre os destroços de si mesmos.

E os contos e poesias continuam como as rosas, que por mais que sejam lindas, jamais venceram os canhões.