A ESMO . . .
Há momentos assim, como desvairadas "Fugas", em que as notas mais ferem do que acariciam e onde o pianista toca em Clave de Sol e nós só ouvimos um interminável Dó Menor.
. . . e eu nessa insanidade
querendo ler com aqueles olhos
guardados
mais abaixo da superfície. . .
A VIDA num segundo
clarão no céu escuro da boca
vertigem de precipício. . .
Ele morreu de olhos fechados
ou alguém os fechou, nem vi. . .
. . . apito no silêncio ! ! !
grito despencando
do décimo andar. . .
resposta no olho da noite
abraço pelas costas
agulha
espetando o dedo
espinho
ferindo o pé
frio na barriga. . .
( ( aperto no coração. . . ) )
queda
livre
.
.
.
morrendo?
Nãoooooo ! ! !. . .
. . . Vivendo a esmo . . . !
Há momentos assim, como desvairadas "Fugas", em que as notas mais ferem do que acariciam e onde o pianista toca em Clave de Sol e nós só ouvimos um interminável Dó Menor.
. . . e eu nessa insanidade
querendo ler com aqueles olhos
guardados
mais abaixo da superfície. . .
A VIDA num segundo
clarão no céu escuro da boca
vertigem de precipício. . .
Ele morreu de olhos fechados
ou alguém os fechou, nem vi. . .
. . . apito no silêncio ! ! !
grito despencando
do décimo andar. . .
resposta no olho da noite
abraço pelas costas
agulha
espetando o dedo
espinho
ferindo o pé
frio na barriga. . .
( ( aperto no coração. . . ) )
queda
livre
.
.
.
morrendo?
Nãoooooo ! ! !. . .
. . . Vivendo a esmo . . . !