Tuareg

Quando ele entra na minha tenda

me despe com seu olhar

Quando me aperta em seus braços

Parece que nunca vai me soltar

Quando penetra no meu corpo

Sufoco nos seus amassos

Ele é o mar

Eu sou a rocha

Ele é o vento

Eu sou a duna Ele é um tuareg

Que quer me escravizar

Enquanto ele é o movimento

Eu sou a calmaria

Nos completamos

Sem que haja um vencedor

E se houvesse seria o amor

Ele meu amante

Eu sou seu diamante

Nesse eterno disputar

Ele se acha meu dono e se garante

Não imagina que um dia

o podem roubar!

Marly Caldas
Enviado por Marly Caldas em 13/04/2005
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