Ternura
Despertou a ternura...
Os pardais revoaram
Barulhentos e as flores
Enfeitaram-se sob o sol.
O vento da liberdade
Soprou do norte
E as mãos trêmulas,
Tocaram as constelações
Do rosto moreno.
A água cristalina
Dos teus olhos molharam
A palidez da indiferença.
Então, a luz entrou pela
Janela aberta de meus olhos...
A lucidez tomou conta....