Só me faltam falar coisas doces
É eterna e ímpar a minha feliciade!
As expressões ilustres das saudades,
Que só me faltam falar coisas doces,
Mas da boca só saem fulgores tristes e lamentáveis.
E quantas mais foram necessárias
Morrer de saliva em sangue
De insanas palavras precárias?
Quantos silêncios serão calados
E quantos enormes estragos vivos e imaginários?
Prefiro não te reparar e omitir o que mais for necessário.
Do que falo?
Nem eu mesma sei,
Pois me embalo no que eu cantei.
O que eu queria deizer...
Só te faria sofrer.