Parando o Relógio do Tempo
Sem alarde e nem alarido
Direi baixinho ao teu ouvido
juras de amor e paixão
Engravidarei teu coração
Com o abraço dos meu braços
te laçarei com um nó
Beberás vinho na taça
Não te sentirás mais só
Nos lençóis da madrugada
Beijaremos a alvorada
Acordaremos no nosso ninho
bordado de plumas e carinho
Ao som da passarada
Brindaremos o novo dia
Com os pardais em euforia
festejando nosso amor
Na valsar deste monento
Faço uma súplica ao vento
para que pare o relógio do tempo
e nunca mais nos separe.
Recife 17/10/2005