MARIONETES

Tomo um atitude

chove críticas, safanão

Opto por essa escolha,

Qual a razão?

Pavimento com suor & sangue um caminho:

Mude esse percurso!!!

Disse que fui fazer a matrícula:

Mas esse curso???

Comprei esse jeans

Liquidação?

Ponho uma musica

Tem outra não?

Admiro as águias e sua visão

Mas me sinto capivara

Atravessando a Marginal do Tietê as 18:08

Sobre mim, trânsito em flechas, não para

E um “garoto” e seu estilingue

Tem no alforje, pedras chamadas porquês

E atira com uma velocidade

matizada de impiedade

Brás Cubas dizia do “olhar da opinião”

Que quer que sejamos co-pilotos

de nossas vidas

enquanto “esse olhar ”

a manobre no sumidouro, a deriva

e tapinhas nas costas, diz: Viu?

Lute guerreiro, sobreviva!

" Machado " neles!!!

Entre cordas

e movimentos involuntários

olho pra cima, estabanado:

mais uma gargalhada longa e irônica

pra meu olhar assustado

Marionetes?

Até quando?

Lembre-se:

A convicção é uma virtude,

blindada por diamantes.

poesiasegirassois.blogspot.com

Davi Cartes Alves
Enviado por Davi Cartes Alves em 02/08/2008
Reeditado em 03/08/2008
Código do texto: T1109867
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