Em sinal de paz.

A minha vida que já era um livro aberto

Se tornou agora uma senha desvendada

Não tenho medo dos meus segredos esteja certo

Só não pretendo estar sozinho numa estrada.

Almejo sim a meta de um milhão de poesias

Mas não quero desagradar a alma humana

Não aprendi escrever nem ficção nem ironia

Pois conheço o destino de uma alma que engana.

Se a minha obra está sendo mal interpretada

Na qualidade de autor venho a publico pedir perdão

Porque nunca foi do meu feitio colecionar almas machucada

E nem tão pouco pretendo mascarar o teor da minha versão.

É uma mente e uma alma que está em absoluta harmonia

E uma caneta silenciosa registrando tudo o que eu penso

Como limpidas gotas de chuva quero que seja a minha poesia

Caindo mansamente sobre um campo de flores brancas imenso.

E a florzinha branca é a minha marca registrada

Princesa real do meu doce jardim imaginario

Serei fiél a ela toda vida ao longo da minha estrada

Marcas eternas que sempre vão perfumar o meu cenário.

E somente DEUS poderá me tirar esse doce direito

De falar tanto dessa florzinha que meu coração elaborou

E que tanta paz carinho e serenidade semeou em meu peito

E com tanto exito e jubilo a minha singela poesia coroou.

Que fosse uma chuva calma que desse vida plena a cada flor

E que exalar perfume fosse da cada flor o maior enlevo

Porque acredito não ser proibido falar constantemente de amor

E é pensando exatamente assim que cada frase eu crio e escrevo.

Sei perfeitamente que a vida é constituida de etapas

E dentre elas tem aquela que não consegue agradar

Fraguimentei o meu coração como traços de um mapa

E em sinal de paz em cada quadrante flores brancas vou plantar.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 02/08/2008
Reeditado em 03/08/2008
Código do texto: T1109635
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