Em sinal de paz.
A minha vida que já era um livro aberto
Se tornou agora uma senha desvendada
Não tenho medo dos meus segredos esteja certo
Só não pretendo estar sozinho numa estrada.
Almejo sim a meta de um milhão de poesias
Mas não quero desagradar a alma humana
Não aprendi escrever nem ficção nem ironia
Pois conheço o destino de uma alma que engana.
Se a minha obra está sendo mal interpretada
Na qualidade de autor venho a publico pedir perdão
Porque nunca foi do meu feitio colecionar almas machucada
E nem tão pouco pretendo mascarar o teor da minha versão.
É uma mente e uma alma que está em absoluta harmonia
E uma caneta silenciosa registrando tudo o que eu penso
Como limpidas gotas de chuva quero que seja a minha poesia
Caindo mansamente sobre um campo de flores brancas imenso.
E a florzinha branca é a minha marca registrada
Princesa real do meu doce jardim imaginario
Serei fiél a ela toda vida ao longo da minha estrada
Marcas eternas que sempre vão perfumar o meu cenário.
E somente DEUS poderá me tirar esse doce direito
De falar tanto dessa florzinha que meu coração elaborou
E que tanta paz carinho e serenidade semeou em meu peito
E com tanto exito e jubilo a minha singela poesia coroou.
Que fosse uma chuva calma que desse vida plena a cada flor
E que exalar perfume fosse da cada flor o maior enlevo
Porque acredito não ser proibido falar constantemente de amor
E é pensando exatamente assim que cada frase eu crio e escrevo.
Sei perfeitamente que a vida é constituida de etapas
E dentre elas tem aquela que não consegue agradar
Fraguimentei o meu coração como traços de um mapa
E em sinal de paz em cada quadrante flores brancas vou plantar.