Com os pés no chão

Há menos tempo, do que eu imaginava.

Existem poucas opções,

nesta vaga jornada.

Onde eu,

ser do mundo.

Não sei ser mais,

do que nada.

Há menos de mim, em mim.

E tantas coisas,

e fatos,

momentos marcados,

que jamais acontecem.

Mas eu os aguardo.

Existe um destino, um caminho a ser trilhado.

Talvez uma missão,

de resguardo.

Onde possa ser sublimado,

todos os sentimentos esquecidos,

mas que sempre pulsam latentes,

no coração do anjo,

que perdeu as asas.

E hoje vaga descalça, desfrutando,

dos cacos, que lhe envadem corpo e alma.