Na Noite 


No esplendor da noite
Margarida do monte adornava
o corpo rebelde
numa espera descuidada 

Do candeeiro a luz espraiava
pela nudez suave
de um amor transparente
pelo Verão cálido irreverente 

Os seios arrebitados
oscilavam no sofá
no badalar das horas
numa espera ávida 

O som da campainha
na passagem dos segundos
no desespero de quem espera
por uma entrega fecunda.
pedrovaldoy
Enviado por pedrovaldoy em 01/08/2008
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