Lua
Lua, Oh! Lua . . .
Olhas pra mim, sorri e flutua!
O que queres que eu faça diante
deste brilho teu?
Que me recorde de algo que se perdeu?
Lua, Oh! Minha querida . . .
Não me faça abrir a ferida
Que repousa sobre este coração
parafusado.
Não, ferida esta
Que não dói, mas pulsa, e
Faz pulsar meu coração
já disparado.
O quê? O que queres me dizer?
O que querem dizer estas sombrias
voltas que tu dás ao redor de mim?
O que querem mostrar estes raios
que saem de ti?
É Lua, minha querida Lua . . .
Vejo que só tu me compreendes!
Só tu conheces o pulsar do meu coração
Decifra minhas palavras e ilumina
minha noite para que
eu possa escrever . . .
. . . Sem solidão
Em vão. . .
. . . Com paixão
Para ti. . .