Lua

Lua, Oh! Lua . . .

Olhas pra mim, sorri e flutua!

O que queres que eu faça diante

deste brilho teu?

Que me recorde de algo que se perdeu?

Lua, Oh! Minha querida . . .

Não me faça abrir a ferida

Que repousa sobre este coração

parafusado.

Não, ferida esta

Que não dói, mas pulsa, e

Faz pulsar meu coração

já disparado.

O quê? O que queres me dizer?

O que querem dizer estas sombrias

voltas que tu dás ao redor de mim?

O que querem mostrar estes raios

que saem de ti?

É Lua, minha querida Lua . . .

Vejo que só tu me compreendes!

Só tu conheces o pulsar do meu coração

Decifra minhas palavras e ilumina

minha noite para que

eu possa escrever . . .

. . . Sem solidão

Em vão. . .

. . . Com paixão

Para ti. . .

Jacqueline Nascimento
Enviado por Jacqueline Nascimento em 01/08/2008
Reeditado em 04/08/2008
Código do texto: T1107512
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