AGORA
Paro no tempo,
Observo as dores do mundo...
Somos flores do campo
Somos o perfume das horas
As velas içadas ao vento
Em um mar de dois hemisférios
O coração triste que sente saudade
E a delicada espera.
Somos dependentes dos dias
E senhores da morte...
Somos o livro da enciclopédia
Quando dizemos bom dia
A quem está de mal da vida.
Somos o amor enquanto a primavera
Tenta banir dos lábios a dor de uma saudade
Que se faz presente nos dias de um agora.