EU NÃO GOSTO DE AMARELO

Nunca quis errar em nada...

Esperei nestes dias o tempo passar,

E ver resolvida a ilusão desta vida.

Subam-me, mas não me tomem

nas raízes da videira mais responsável.

Minha terra é a mesma dos que passam,

Reconhecem-me no amarelo e me abraçam.

Meus problemas são os das canções antigas,

E meus nematóides não serão os primeiros.

Ah, viticultura do meu abandono...

Ouvi dizer que firme e feliz e criar-se paciência,

Em minha terra tão fértil... Mas, “Agora já era, xiiii!”

De que vale criar sem ficar esperando?

Ah, os erros...

Que venham todos os “Agora já era, xiii!”

Agora durma minha videira,

E perca-se em tuas horas adicionando.