À minha mãe
Mãe,você está um bagaço
E só agora eu reconheço
Você pegava cedo no batente
E meu pai era um bigorrilhas
Só vivia de pileque pelos becos
Foi um baldado em sua vida
A quem você não negava um abraço
E você com seu engodo e desplante
Trouxe bem-aventurança, mãe querida
De alegria você até chorou
Hoje sei o quanto você me amou
E eu só soube te dar carquilhas...
Esse poema escrevi quando tinha 16 anos. Um pouco melancólico
demais. Hoje eu não faria assim, mas quando o leio, puxa! Principalmente a parte das rugas... bem filho é sempre filho.