À minha mãe

Mãe,você está um bagaço

E só agora eu reconheço

Você pegava cedo no batente

E meu pai era um bigorrilhas

Só vivia de pileque pelos becos

Foi um baldado em sua vida

A quem você não negava um abraço

E você com seu engodo e desplante

Trouxe bem-aventurança, mãe querida

De alegria você até chorou

Hoje sei o quanto você me amou

E eu só soube te dar carquilhas...

Esse poema escrevi quando tinha 16 anos. Um pouco melancólico

demais. Hoje eu não faria assim, mas quando o leio, puxa! Principalmente a parte das rugas... bem filho é sempre filho.

Langeli
Enviado por Langeli em 31/07/2008
Código do texto: T1105794
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