O SONETO DA TERRA MÃE
A ciência laboriosamente
Em cavernas e solos tem escavado.
E tem analisado sabiamente
Cada peça ou objeto encontrado,
Trazendo á luz vestígios do passado
Para esclarecer o nosso presente.
No alto monte, um castelo antigo,
Testemunha muda, mas viva ainda,
Do que o nosso passado traz consigo.
Assim a memória que não mais finda
É transformada numa história mais linda
De amor, valentia, luta e perigo.
Através dos tempos e das eras
Findaram gerações e quimeras.}
Para quem está vivendo atualmente
Com o tempo passado só resta sonhar.
Nossa bela terra é de Deus presente,
Mas tendência humana é estragar.
Porém temos a história para lembrar
Que devemos amar, prezar tal presente.
Memória não morre nem envelhece,
Mas o homem sim e volta á terra mãe.
E esta nossa história humana contém
Verdade fundamental que não perece:
Uma geração vai, outra geração vem;
Mas a terra para sempre permanece.
{Geração após geração passará,
Terra Mãe para sempre ficará!}