Valia

DEITO ESTE CORPO CANSADO ....

QUE EM SONO EMBRIAGADO JAZ DANOSO PELO TEMPO NÃO CONTANDO MAIS AS HORAS QUE POR ELE TRANSITOU, AGUARDA O DESPERTAR DA VÉSPER QUE O LEVARA AO CERNE DE SI MESMO.

DEITO ESTE CORPO CANSADO ...

QUE HISTORIAS VIVEU, ABISMOS DESCEU E TENASMENTE SUBIU, RABISCOS FIZ EM MUITOS E OUTROS TANTOS EM MIM RISCARAM, NÃO PASSEI EM BRANCAS NUVENS MEU DESFILE,

NÃO FUI OMISSO NEM PERDULÁRIO DA AGUA QUE NOS PREENCHE E NOS ENVOLVE.

DEITO ESTE CORPO CANSADO ...

QUE SATURADO FEZ ALGOZ DE SI , HERÓI DE MOMENTOS E REFÉM DO AMANHÃ.

AS AÇÕES, OS GESTOS E CAMPANHAS EM PROL DO QUE AGORA SE REVELA VAZIO, INODORO E INCOLOR, RETRATA PARTE DO CANSAÇO DO FÚTIL DESPROVIDO DE BASE PARA HISTORIAS VINDOURAS.

DEITO ESTE CORPO CANSADO ...

QUE AOS POUCO SE DETERIORA MOSTRANDO-SE COMPLACENTE NUM ALIMENTO AO TÉRREO, E O AMANHÃ DESTE QUE SE ENCONTRA OCO, OCO QUE IRA PREENCHER E TALVEZ EM MUITOS ESTAR E OU APOIAR, E QUIÇÁ, EVITAR A FINDA TRAGÉDIA OCIOSA DE NADA HAVER EXECUTADO POR SI E ALGUÉM.

DEITO POR FIM ESTE CORPO, SE OCO NÃO HÁ CANSAÇO.

Cabilla
Enviado por Cabilla em 30/07/2008
Reeditado em 30/09/2008
Código do texto: T1104525